sábado, 28 de abril de 2012

Orientação sobre a música para a IASD


ORIENTAÇÕES COM RELAÇÃO À MÚSICA PARA A IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA NA AMERICA DO SUL



A Igreja Adventista do Sétimo Dia surgiu em cumprimento à profecia. Foi escolhida como um instrumento divino para proclamar, a todo o mundo, as boas novas de salvação, pela fé no sacrifício de Cristo, e em obediência aos Seus mandamentos, com o objetivo de preparar um povo para o retorno de Jesus.
A vida daqueles que aceitam essa responsabilidade deve ser tão consagrada como sua própria mensagem. Esse princípio se aplica, de maneira especial, àqueles que, através da música, têm a missão de conduzir a igreja de Deus na adoração, no louvor e na evangelização, uma vez que “a música só é aceitável a Deus quando o coração é consagrado e enternecido e santificado”. – Ellen White, Carta 198 – 1895. É preciso primeiro receber para depois oferecer. É preciso ter um compromisso pessoal com a mensagem, para depois poder transmiti-la. É preciso ter um encontro pessoal com Deus, para então, reconhecer Sua santidade, desenvolvendo assim uma adequada sensibilidade musical.
Diante dessa realidade, aqueles que produzem, selecionam ou executam a música usada na igreja, necessitam de muita comunhão, sabedoria, orientação e apoio. Precisam ter a visão da grandeza do ministério que tem em suas mãos, bem como o máximo cuidado ao fazerem suas escolhas. “Não é suficiente conhecer os rudimentos do canto; porém, aliado ao conhecimento, deve haver tal ligação com o Céu que os anjos possam cantar através de nós.” – Ellen White, Manuscrito de maio de 1874.
A música é um dos maiores dons dados por Deus e, por isso mesmo, ela se constitui em um elemento indispensável no processo de crescimento cristão. “A música é um dos grandes dons que Deus concedeu ao homem, e um dos elementos mais importantes num programa espiritual. É uma avenida de comunicação com Deus, e é um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais.” – Educação, pág. 167.
Ela exerce influência sobre assuntos de conseqüências eternas. Pode elevar ou degradar, e ser empregada tanto para o bem como para o mal. "Tem poder para subjugar naturezas rudes e incultas, poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia; para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço". Ibidem.
A música é um dos elementos mais importantes em cada atividade da igreja, e por isso deve ser utilizada sempre de maneira edificante. "O canto é um dos meios mais eficazes para gravar a verdade espiritual no coração. Muitas vezes se têm descerrado pelas palavras do canto sagrado, as fontes do arrependimento e da fé." – Evangelismo, pág. 500.
Buscando o crescimento da área de música, de cada músico envolvido e da igreja como um todo, é que são apresentadas as orientações a seguir. Desta maneira, tem-se um complemento aos princípios apresentados pela Associação Geral, e devem direcionar a música dentro da Igreja Adventista na América do Sul. Sua aceitação vai proporcionar sábias escolhas, o cumprimento da missão e a conquista de melhores resultados.
Tendo em vista identificar corretamente o papel da música e dos músicos adventistas, toda a atividade musical da igreja deverá ser chamada de Ministério da Música. Assim, os músicos adventistas passarão a ter uma visão clara de seu papel como ministros, e a igreja, uma visão distinta da música, seu objetivo e sua mensagem, como um ministério.
I. O MÚSICO

1. Deve cultivar uma vida devocional à altura de um cristão autêntico, baseada na prática regular da oração e da leitura da Bíblia.

2. Precisa, por meio de sua música, expressar seu encontro pessoal com Cristo.

3. Trata a música, em conseqüência, como uma oração ou um sermão, preparando-se espiritualmente para cada apresentação. (Ver Evangelismo, pág. 508.)

4. Deve representar corretamente, em sua vida, os princípios da igreja e refletir a mensagem das músicas que apresenta, edita ou compõe.

5. Deve estar em harmonia com as normas da igreja, vivendo os princípios de mordomia cristã e sendo membro ativo de uma igreja local.

6. Precisa aplicar a arte, em todas as suas atividades, como um ministério. Não destaca sua imagem pessoal, mas sim a mensagem a ser transmitida.

7. Cuida de sua aparência pessoal, para que reflita o padrão de modéstia e decência apresentado pela Bíblia.

8. Canta com entoação clara, pronúncia correta e perfeita enunciação. (Ver Obreiros Evangélicos, pág. 357.)

9. Evita tudo o que possa tirar a atenção da mensagem da música, como gesticulação excessiva e extravagante e orgulho na apresentação. (Ver Evangelismo, pág. 501.)

10. Evita, em suas apresentações, a amplificação exagerada, tanto vocal como instrumental.

11. Evita o uso de tonalidades estridentes, distorções vocais ou instrumentais, bem como o estilo dos cantores populares.

12. Respeita o ambiente da igreja e as horas do sábado ao vender seus materiais.

13. Deve receber orientação e apoio espiritual da liderança do Ministério da Música, líderes da igreja e do pastor local.
II. A MÚSICA

1. Glorifica a Deus e ajuda os ouvintes a adorá-Lo de maneira aceitável.

2. Deve ser compatível com a mensagem, mantendo o equilíbrio entre ritmo, melodia e harmonia (I Crô. 25:1, 6 e 7).

3. Deve harmonizar letra e melodia, sem combinar o sagrado com o profano.

4. Não segue tendências que abram a mente para pensamentos impuros, que levem a comportamentos pecaminosos ou que destruam a apreciação pelo que é santo e puro. "A música profana ou a que seja de natureza duvidosa ou questionável, nunca dever ser introduzida em nossos cultos". – Manual da Igreja, pág. 72.

5. Não se deixa guiar apenas pelo gosto e experiência pessoal. Os hábitos e a cultura não são guias suficientes na escolha da música. "Tenho ouvido em algumas de nossas igrejas solos que eram de todo inadequados ao culto da casa do Senhor. As notas longamente puxadas e os sons peculiares, comuns no canto de óperas, não agradam aos anjos. Eles se deleitam em ouvir os simples cantos de louvor entoados em tom natural". – Ellen White, Manuscrito 91.

6. Não deve ser rebaixada a fim de obter conversões, mas deve elevar o pecador a Deus. (Ver Evangelismo, pág. 137.) Ellen White diz que "haveriam de ter lugar imediatamente antes da terminação da graça ... gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo. O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isto é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo". – Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 36.

7. Provoca uma reação positiva e saudável naqueles que a ouvem.
III. A LETRA

1. Deve ser de fácil compreensão e estar em harmonia com os ensinamentos da Bíblia.

2. Deve ter valor literário e teológico consistente. Não usa letras levianas, vagas e sentimentais, que apelem somente às emoções.

3. Não é superada pelos arranjos ou instrumentos de acompanhamento.

4. Mantém o equilíbrio entre hinos dirigidos a Deus e cânticos que contêm petições, apelos, ensinos, testemunhos, admoestações e encorajamento (Col. 3:16; Efés. 5:19).

5. Deve evitar ser apresentada em outra língua, que não a nativa, para que possa ser compreendida e os ouvintes, edificados.
IV. O LOUVOR CONGREGACIONAL

1. Deve ser mais valorizado, pois através dele toda a igreja é envolvida. “Nem sempre o canto deve ser feito por apenas alguns. Tanto quanto possível, permita-se que toda a congregação participe.” – Testimonies, vol. 9, pág. 144. Os momentos de louvor congregacional:
a. Envolvem a participação de todos no culto.
b. Harmonizam o coração do homem com Deus.
c. Exercem uma influência unificadora do povo de Deus em um só
pensamento.
d. Dão oportunidade para expressar as emoções e sentimentos pessoais.
e. Fortalecem o caráter.
f. Tem grande valor educacional.
g. Destacam um bom princípio de mordomia, desenvolvendo um talento dado
por Deus.
h. Dirigem o ouvinte a Cristo.
2. Não deve ser utilizado para preencher espaços vagos, ou imprevistos. Deve estar inserido dentro de qualquer culto ou programa, em momento nobre, valorizando sua importância.

3. Não deve ser realizado de maneira fria, automática ou despreparada. Os hinos a serem cantados e a mensagem a ser exposta devem ter ligação entre si, fruto do planejamento e da cuidadosa organização entre os líderes e o Ministério da Música. (Ver Testemunhos Seletos, vol.1, pág. 457.

4. Sempre que possível, o ministro do louvor deve ocupar um lugar à plataforma, como um dos participantes no culto de adoração.

5. Devem ser estimulados grupos musicais que envolvam uma boa quantidade de pessoas. “Raras vezes deve o cântico ser entoado por uns poucos.” – Conselhos Sobre Saúde, pág. 481.

6. Deve haver um cuidado especial para não utilizar músicas que apenas agradem os sentidos, tenham ligação com o carismatismo, ou tenham predominância de ritmo.
V. OS INSTRUMENTOS

1. Os instrumentistas da igreja devem sempre ser estimulados a participar dos cultos de adoração, com instrumental ao vivo. Ellen White recomenda que o canto "seja acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados. Não nos devemos opor ao uso de instrumentos musicais em nossa obra”. – Testimonies, vol. 9, pág. 143.

2. Deve haver muito cuidado ao serem usados instrumentos associados com a música popular e folclórica ou que necessitem de exagerada amplificação. Quando mal utilizados, concorrem para o enfraquecimento da mensagem da música.

3. O uso de play-backs deve ser uma alternativa para momentos especiais. Devem ser utilizados de modo equilibrado, sempre em apoio ao canto congregacional.

4. O instrumental deve ocupar seu papel de acompanhamento, dando prioridade à mensagem. “A voz humana que entoa a música de Deus vinda de um coração cheio de reconhecimento e ações de graças, é incomparavelmente mais aprazível a Ele do que a melodia de todos os instrumentos de música já inventados pelas mãos humanas.” – Evangelismo, pág. 506.

5. Deve ser priorizada por orquestras, bandas e outros grupos instrumentais a apresentação de músicas que estejam dentro das recomendações da igreja e que edifiquem seus ouvintes.
VI. AS PRODUÇÕES MUSICAIS

1. As produções musicais adventistas devem se caracterizar pelo destaque dado à nossa mensagem distintiva.

2. Compositores, arranjadores, produtores e arregimentadores devem priorizar, valorizar e trabalhar com músicos que estejam comprometidos com os princípios musicais da igreja.

3. As produções musicais das instituições adventistas devem ser paradigmas dos valores musicais da igreja.

4. Atenção e cuidado especial devem ser dados às produções vendidas nas lojas de propriedade da igreja, para que reflitam nossos valores musicais.

5. As músicas apresentadas nas rádios e TVs de propriedade da igreja devem refletir, também, nossos valores musicais. Elas possuem influência destacada, formam a cultura musical da igreja e se tornam uma referência musical da igreja para os ouvintes e telespectadores.
VII. A EDUCAÇÃO MUSICAL

1. Deve ser considerada a possibilidade de apoiar as crianças em seu treinamento musical a fim de preparar futuros músicos que possam servir à igreja. Este apoio poderá ser dado através de professores de música da própria igreja ou patrocinar aulas de música para algum interessado.

2. A música deve ser valorizada e bem trabalhada nos lares cristãos. A instrução e a formação de um saudável gosto musical devem começar cedo na vida das crianças. Os pais precisam conversar com os filhos, orientá-los e ser um modelo positivo para eles, escolhendo com sabedoria a música que será utilizada em casa.

3. A Educação Adventista deve estimular os alunos no aprendizado de instrumentos musicais, leitura de partituras e cântico vocal em corais ou grupos.

4. As apresentações musicais em todas as instituições educacionais adventistas do sétimo dia devem estar em harmonia com as diretrizes da igreja. Isso se aplica aos talentos locais como também a artistas e grupos visitantes. O mesmo se aplica para o uso da mídia de entretenimento (filmes e outros) patrocinada oficialmente pela instituição.
VIII. A ADMINISTRAÇÃO DA MÚSICA NA IGREJA

1. Cada igreja deve ter sua comissão de música devidamente organizada e mantendo reuniões regulares. A administração do Ministério da Música não deve estar nas mãos de apenas uma pessoa.

2. Devem ser realizadas palestras, sermões, seminários ou festivais de louvor envolvendo cantores ou grupos e fortalecendo o envolvimento com a igreja e seus princípios musicais.

3. A liderança da igreja deve encorajar os membros a desenvolverem seus talentos musicais, estabelecendo um coral, quarteto, grupo musical, orquestra ou fortalecendo um talento individual.

4. A igreja deve, dentro do possível, procurar adquirir algum instrumento musical próprio para fortalecer o louvor e a formação musical.

5. A direção do Ministério da Música deve organizar e providenciar música especial e um responsável pelo louvor congregacional para todos os cultos da igreja.

6. A saída ou recebimento de grupos musicais ou cantores deve ser acompanhada de uma recomendação oficial da igreja da qual são membros. Essa atitude valoriza os bons músicos e traz segurança à igreja.

7. A música não deve ser motivo de discussões ou atitudes radicais. A busca pelo padrão divino deve ser guiada pelo amor e oração e não pela imposição.
IX. A MÚSICA NO EVANGELISMO

1. Sempre que possível, uma apresentação musical deve conter uma mensagem bíblica, um apelo ou o oferecimento de um curso bíblico àqueles que ainda não sejam batizados, buscando levá-los a Jesus.

2. Grupos musicais e cantores devem buscar maneiras de atuar diretamente, e de forma sistemática, nas campanhas missionárias e evangelísticas da igreja, ou desenvolver seus próprios projetos para cumprir a missão.
X. A MÚSICA NO CULTO

1. A música deve ocupar um lugar tão especial quanto a oração e a mensagem da Bíblia, dentro do culto e da adoração a Deus. Ela é um sacrifício de louvor, um meio de promover o crescimento espiritual, de glorificar a Deus e dirigir o ouvinte a Ele.

2. A música especial ou o louvor congregacional deve estar em harmonia com a mensagem bíblica que será apresentada. Isso fortalece o seu impacto.

3. A música para o culto deve ter beleza, emoção e poder. (Ver Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 457.)

4. A música deve ser escolhida de maneira específica para cada ambiente, programa ou culto da igreja. "Os que fazem do cântico uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias alegres e, todavia, solenes." – Evangelismo, pág. 508.
XI. A EQUIPE DE ÁUDIO E VÍDEO

1. Deve trabalhar em parceria com o Ministério de Música no planejamento e organização do programa musical da igreja.

2. Mantém os princípios apresentados neste documento, especialmente no que diz respeito ao uso de materiais sonoros e visuais na adoração, louvor e liturgia.

3. Oferece apoio técnico aos cantores, músicos, grupos vocais e instrumentais, antes e durante as apresentações, visando à boa qualidade na adoração e louvor.
XII. MÚSICAS SECULARES

1. Os princípios de escolha musical devem servir tanto para a música “sacra” quanto para a “secular”. Em momento algum deixamos de ser filhos e filhas de Deus que buscam glorificá-Lo em todas as coisas. Escolhemos sempre e apenas o melhor.

2. A escolha da música “secular” deve ser caracterizada por um equilíbrio saudável nos elementos do ritmo, melodia e harmonia com uma letra que expresse ideais de alto valor.

3. Em programas especiais, dentro da igreja, tais como: cerimônias de casamento, cultos de ação de graças, seminários e outros, deve haver cuidado especial na escolha das músicas.
CONCLUSÕES

Vivemos um momento difícil em que cada vez mais as pessoas e as sociedades expressam sentimentos religiosos sem uma clara orientação cristã e bíblica. A música tornou-se uma questão fundamental que requer discernimento e decisão espirituais. Conseqüentemente, devemos fazer estas importantes perguntas enquanto buscamos fazer boas escolhas musicais:

1. A música que estamos ouvindo ou apresentando tem consistência moral e teológica tanto na letra como na melodia?

2. Qual a intenção que está por trás da música? Ela transmite uma mensagem positiva ou negativa? Glorifica a Deus (I Cor.10:31) e oferece o que é mais nobre e melhor (Filip. 4:8)?

3. O propósito da música está sendo transmitido com eficácia? O músico está promovendo uma atmosfera de reverência? A letra e a música dizem a mesma coisa?

4. Estamos buscando a orientação do Espírito Santo na escolha da música religiosa e secular?

O conselho de Paulo é claro: “Cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.” (I Cor.14:15). Não há dúvida de que a música é uma expressão artística, que toca os sentimentos. Isto nos leva a avaliar, escolher e produzir a música de maneira racional, tendo em vista o seu poder, e buscando cumprir o propósito de Deus para a edificação da igreja e a salvação do mundo.

Não podemos esquecer que “A música é de origem celestial. Há grande poder na música. Foi a música dos anjos que fez vibrar o coração dos pastores nas planícies de Belém e envolveu o mundo todo. É através da música que os nossos louvores se erguem Àquele que é a personificação da pureza e harmonia. É com música e cânticos de vitória que os redimidos finalmente tomarão posse da recompensa imortal.” – Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 335.

144-03G FILOSOFIA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA COM RELAÇÃO À MÚSICA

Se você não perdoar também não será perdoado

Se você não perdoar, também não será perdoado!

Pedir perdão e perdoar é um processo complicado que envolve a mais profunda empatia, humanidade e sabedoria. Sabemos que sem o perdão, não pode haver um amor duradouro, não há mudanças, não há crescimento, não há real liberdade.
Perdão é um ato da vontade. É uma escolha voluntária. Você pode optar por perdoar ou não, porém precisa lembrar de que perdoar e ser perdoado envolve a mesma dinâmica. Se você espera ser perdoado por seus erros, então você é obrigado a fazer o mesmo. Se não houver capacidade para perdoar os outros, você não pode esperar que os outros o perdoem também.
Quando nos sentimos prejudicados, imediatamente procuramos fazer acusações. Desejamos fazer justiça. Queremos ferir aqueles que nos feriram. Machucar aqueles que nos prejudicaram.
Perdão não é natural. A natureza humana sempre procura uma forma de vingança, mas isto não pode ser parte daqueles que se preparam para viver um dia no céu.
Quando somos atingidos por aqueles que amamos, parecemos desvalorizar todos os anos de relacionamento que tivemos. Um relacionamento que trouxe tanta alegria ao coração, tanta felicidade, se perde rapidamente, e começamos a usar palavras duras e ásperas.
Um dia, estava assistindo quatro garotos jogarem ping-pong. Eles jogavam muito felizes, mas logicamente apenas dois deles deveriam ganhar o jogo e os outros dois deveriam perder. Enquanto saiam e conversavam, um dos que havia ganhado o jogo, bateu levemente nas costas do que perdera dizendo, “da próxima vez você terá um pouco mais de sorte”. O que perdera pegou sua racket e bateu um pouquinho mais forte nas costas do que ganhara e disse, “certamente eu terei mais sorte...”, em seguida, o primeiro que começou a conversa, bateu um pouco mais forte nas costas do que perdera, dizendo alguma outra coisa e naquele momento os quatro começaram a brigar e a rolar pelo chão como verdadeiros inimigos.
Muitas e muitas vezes a luta em família começa assim. Falamos uma palavra áspera, então o outro diz alguma coisa mais forte, respondemos com outra mais forte ainda, e quando menos imaginamos estamos numa briga de grandes palavras. Como tudo seria diferente, se tivéssemos apenas nos calado ou dito uma palavra mansa ao outro. E quando isso acontece, muitas vezes saímos da presença um do outro, batendo a porta ou batendo nos filhos e perdendo o respeito pelas pessoas. Em vez de lidar com o problema, nós culpamos, condenamos e acusamos.
Naturalmente perdoar não é um processo fácil. Nossa mente não consegue abrir caminhos através dos intrincados sentimentos que nos envolvem. Temos a impressão de que o tempo vai se encarregar da situação, e em lugar de procurar a pessoa e tentar resolver o problema, buscamos uma fuga, imaginando que aquilo vai passar. Na verdade, tudo aquilo não passa. A única maneira de limpar o coração, é através de uma palavra mágica chamada “perdão”.
1. PORQUE PRECISAMOS PERDOAR?
Ler S. Mat. 6:12
Muitos na igreja imaginam que seus maus relacionamentos estão perdoados e não estão. Os versos 14 e 15 parecem de imediato uma ameaça, mas não é. As palavras de Jesus são muito claras para nós. “Apenas aqueles que perdoam são perdoados.”
Enquanto não conhecíamos o Evangelho, poderíamos quem sabe, dizer que não sabíamos de nada, que não tínhamos a “luz da Palavra de Deus”, portanto não tínhamos muita responsabilidade a respeito do perdão. Mas no momento que conhecemos a Cristo Jesus, nossa responsabilidade aumentou. A Bíblia nos ensina que “apenas o que perdoa é perdoado”. E essas palavras de Jesus não são opcionais. Elas são parte dos mandamentos de Deus para nós. Se isso fosse uma opção, Jesus teria dito, “bem, se você conseguir perdoar, você será perdoado...” Não, Ele conhecedor do nosso coração, não nos deixou com essa opção.
O ressentimento é pior do que as drogas vendidas nas ruas, porque aquela parte do coração que está envolvida com a raiva, não pode amar. O Espírito Santo não pode ocupar um lugar, que está sendo ocupado pela raiva e ódio. O ressentimento vai tomando conta do nosso corpo por inteiro. Ele muda nosso olhar, muda nossa voz, muda nossos sentimentos, muda nosso semblante. É como se um veneno estivesse correndo pelas nossas veias, transformando nosso ser por completo.
Leia S. Lucas 22: 47
Jesus está em pé diante daquela multidão de punhos fechados, prontos para tudo. Diante de tal situação, Pedro levanta sua espada e corta a orelha do servo do Sumo Sacerdote. Naquela agitação toda, a primeira reação de Pedro foi a de guerra. Pedro deve ter pensado, “Vamos a luta, já que vocês querem luta.”
A reação de Jesus diante do mesmo problema foi outra. Abaixou-se, pegou a orelha do servo e colocou-a de volta, num ato extraordinário de amor milagroso.

2. QUEM DEVEMOS PERDOAR?
Devemos perdoar aquele que estava certo ou o que estava errado? Em outras palavras, quem é que deve dar o primeiro passo na direção do perdão, o que feriu ou aquele que ficou ferido?
Não creio que deva ser nem um, nem outro. Apenas aquele que é cristão consegue dar o primeiro passo. Porque o cristão sente em seu coração a necessidade diante de Deus, de acertar os problemas. Aquele que possui o amor cristão no coração (amor ágape), coloca o erro de lado, e separa o ato da pessoa.
Através desse processo a fé é renovada, e compreendemos melhor o grande sacrifício que Jesus fez na cruz por nós. Somente aquele que perdoa é capaz de entender o que Jesus fez na cruz.
3. QUEM DEVEMOS PERDOAR?
Creio que devemos perdoar aqueles que se recusam a perdoar. Não podemos nos enganar. Se temos uma família, temos que lidar com problemas todos dos dias, mas sabemos que o amor também está presente, porque do contrário não me importaria com o que acontecesse com eles. O perdão é a principal, senão a única saída para nós.
Um dia uma senhora me telefonou chorando bastante, e contando o grande problema que estava passando em casa, porque o esposo havia batido muito na filha de quinze anos. Quando cheguei na sua casa, percebi o ambiente pesado em que se encontravam. Conversei com ela um pouco na sala, em seguida pedi que se acalmasse, efui até o quarto, onde se encontrava a filha. Entrei e percebi aquela moça toda marcada com as batidas cruéis do pai. Depois de algum tempo conversando com ela, disse-lhe, “você está disposta a perdoar o seu pai?”, ela disse para minha surpresa, “sim, eu estou ”.
Com aquela resposta, fui até a cozinha e assentei-me ao lado do pai, que segurava a cabeça com ambas as mãos. Não conseguia ver o seu rosto, mas podia perceber a raiva que percorria todo o seu corpo. Coloquei minha mão nas suas costas e disse-lhe, “olha, eu não acho que precisamos entrar em detalhes, desejo fazer apenas uma pergunta, “o irmão está disposto a perdoar sua filha?”
Ele ficou em silêncio. Eu insisti na pergunta, e desta vez acrescentei, “olha se o senhor não perdoá-la hoje, amanhã será muito mais difícil. O que é que o sr. acha?” Ele virou-se para mim, e ainda com muita raiva, disse, “se eu a perdoar, ela vai achar que está certa – e precisamos ficar firmes por aquilo que é correto.”
Veja como Satanás trabalha. Ela tenta transformar o mau em virtude. E pior ainda, compramos suas idéias e suas armas, e as usamos contra tudo e todos na igreja. Quem é que disse que vai conseguir piorar alguma coisa se eu perdoar? Satanás fala ao nosso coração, exatamente como falou aos pensamentos desse senhor: “Não perdoa não. Se você perdoar, você vai passar por bobo. Ela tem mais é que aprender mesmo.”
Esta é uma das maiores armas do inimigo – transformar o lixo em virtude.
Com muita dificuldade e depois de um longo tempo, quando ele compreendeu que quem tem que ser vitorioso é o amor. Que se não perdoarmos não seremos perdoados. Que se somos cristãos temos que dar o primeiro passo, esteja a pessoa errada ou não. Com muito custo, ele atendeu o pedido e fomos até o quarto da filha. A mãe foi também, deu um abraço na filha e choraram bastante. Depois que a mãe falou algumas palavras para a filha, seria a vez do pai. A filha abraçou-o e pediu perdão ainda com os olhos inchados de tanto chorar. Ele nem sequer levantou os braços para completar o abraço. Disse apenas: “o que eu tenho pra falar pra você, a sua mãe já disse...”
Que pena! Que pena que perdemos tantas oportunidades de viver um paraíso em nosso lar, devido a raiva instalada no coração.
4. COMO PODEMOS PERDOAR?
Há um aspecto do perdão que exige ainda mais de nós. É um processo que resulta do perdão, mas que vai além dele – chamado esquecimento. Se você perdoou, mas não esqueceu, você não perdoou. Quando guardamos as lembranças da dor, do ressentimento de que fomos traídos, maltratados, etc., o perdão verdadeiro não aconteceu.
Tememos esquecer, porque acreditamos que isso implica em apagar o erro, e a pessoa que o cometeu fique justificada. Perdoar é ficar livre, esquecer o passado e retomar o curso da vida!
Em S. Lucas 23, Jesus recusou-se a julgar, disse apenas “Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”
Jesus foi o modelo do perdão. Ele perdoou as prostitutas, os malfeitores, os próprios discípulos que o traíram, e no último instante, até aqueles que o condenavam à morte.
Querido amigo, se Jesus foi capaz de perdoar a tantos homens e mulheres que não mereciam o perdão, ele está disposto a perdoar você também. Ele não apenas perdoa, mas esquece completamente tudo o que você fez de errado na vida. E como complemento do seu perdão e aceitação, promete viver eternamente com você no céu.
Sugestão: Se você tem algo contra alguém da sua família, ou contra alguma outra pessoa, não deixe passar essa noite. Quando chegar em casa, busque o seu quarto. Ajoelhe-se, peça perdão a Deus pelo ato cometido e coragem para acertar o relacionamento quebrado. Depois, busque a pessoa que você teve alguma diferença imediatamente, e diga apenas, “perdoa-me pelo que aconteceu entre nós. Gostaria de ser seu amigo(a) outra vez.”
Este pode ser o início da salvação entre vocês dois. Nosso Pai celestial deseja muito perdoar você, mas Ele apenas o fará quando você perdoar seu esposo(a), filho(a), ou alguma outra pessoa.
O verdadeiro perdão é o ato de mais alto valor no comportamento humano.
“Apenas aquele que perdoa, será perdoado pelo Pai que está nos céus.” Mat.6:15

Pais e aolescentes- nào é fácil

Pais e adolescentes - não é fácil!


“Às vezes teus pais não te compreendem ou não querem colocar-se em seu lugar. Você tentou colocar-se no lugar deles?”
Pais! Ufa!!
Os pais se comportam, às vezes, de formas muito estranhas. Quando você é pequeno, sempre andavam atrás de você dizendo para lavar as mãos e se pentear. Agora, se vêem você diante do espelho, riem e falam que é um convencido. Não há quem os entenda!
Em determinado momento estão furiosos porque dizem que é demasiado independente; no minuto seguinte se queixam alegando que sempre está “grudado” a eles e que não é suficientemente independente.

Te ridicularizam diante de teus amigos, não respeitam sua vida privada; enfim, somente parecem desfrutar amargurando a sua existência e fazendo-lhe a vida muito mais difícil do que já é.

E, é a isto que se chama de “ser pais”?

Não se dão conta de que os adolescentes também tem seus próprios sentimentos?

Sim, é claro que se dão conta. Mas estão rodeados de tantos problemas, e preocupados por tantas dificuldades, que a grande realidade de que você é um ser humano, com direito a pensar, a sentir e a viver por você mesmo, às vezes parece ficar relegado a um segundo plano.

O certo é que quando os filhos se convertem em adolescentes, os pais enfrentam uma situação completamente nova, que a maioria das vezes é surpreendente e inesperada: seus filhos queridos, bons e obedientes, se convertem em um momento para outro em adolescentes voluntariosos e difíceis de governar.

Da noite para o dia se vêem com toda sorte de novas situações: seus filhos saem com garotas (ou vice-versa), assistem a excursões de vários dias, praticam esportes perigosos, começam a trabalhar...

É verdade que também eles passaram por tudo isto, mas com uma diferença: não como pais, senão como adolescentes. Naquela ocasião os pais eram outros, que lutavam e reprimiam, e era eles quem tocava exigir. Mas agora, tem passado a ocupar o lugar de pais, e se sentem responsáveis por você, e na obrigação de ajudá-lo em toda classe de dificuldades e problemas, a maioria dos quais são totalmente novos para você. Deve compreender que para eles, somente o fato de viver com você, com seus costumes, sua música e sua forma de se vestir, já lhes é difícil, quando não frustrante. Não tem que ficar espantado, pois se algumas vezes se mostrarem inquietos e preocupados.

Possivelmente passaram a ocupar sua posição de pais sem estarem tão bem preparados como deveriam. Muitos pais arrastam consigo um lastro de problemas de sua própria infância e juventude; problemas que às vezes se remontam a várias gerações atrás, dentro da tradição da família. Têm todo tipo de temores. Estão inseguros de suas próprias idéias e valores, e possivelmente ainda não tem realizado um projeto de vida que os satisfaça totalmente.

Por outra parte, seu crescimento e desenvolvimento tem criado neles um sentimento mais vivo de dor que produz na vida a perda dessas coisas que se querem.

Para alguns pais, ao dar-se conta de que seus filhos estão crescendo também os faz perceberem de que estão envelhecendo, de que a vida passa com rapidez; tem que enfrentar a triste realidade de que os anos passam velozmente e ainda não tem alcançado os objetivos que se haviam proposto na vida, e que possivelmente já não poderão alcançar.

Esse sentimento de frustração pode conduzir os pais a uma ambição muito comum: tratar de conseguir por seu intermédio tudo o que para eles foram sonhos impossíveis. E isto pode chegar a ser uma verdadeira fonte de problemas.

Outra das razões que motiva muitas vezes a intranqüilidade e o desassossego de seus pais são os comentários da imprensa sensacionalista. Em revistas e periódicos lêem continuamente artigos nos quais se afirma que os pais são responsáveis de todos os problemas da juventude; que os pais são os culpados da degeneração social; que para ser bons pais tem a obrigação de lutar até o fim. E isto os assusta. Nos dias de seus avós, se João era um mal filho, e se comportava como tal, a culpa era do próprio João, de ninguém mais. Em nossos dias, os seus pais são acusados por não haverem sabido tratá-lo, educá-lo e encaminhá-lo corretamente.

Assim pois, deve enfrentar a realidade: ainda que seja um filho modelo, um adolescente perfeito, seus pais continuarão vendo problemas em você, enfrentando-o quase todo o tempo. Não importa o que terá de fazer para agradá-los, não importa o muito que se esforce em tratar de ser um paradigma de adolescente, seus pais seguirão pensando que seus anos de adolescência são os mais difíceis que eles tem tido que enfrentar.


Adolescentes! Ai!

Assim vê você a seus pais. Agora vejamos como eles vêem você. Os anos da adolescência não são fáceis. Pode ser que ultimamente tenha crescido tanto que você já quase não se reconhece. Ou quiçá, seja ao revés, e seu crescimento é tão lento comparado com o de seus amigos, que te faz sentir um pouco criança quando está com eles. Possivelmente, o desenvolvimento físico tenha feito você engordar muito e tenhas pernas e braços gordos. Às vezes você se pergunta como te vêem os demais, e se preocupa pensando se realmente chegará a ser o tipo de homem ou mulher que gostaria.

Pouco a pouco, irá se sentindo mais filosófico e pensador. Terá dado conta do que significa ser um mesmo, separado do grupo que formam os demais. Ultimamente tem começado a perguntar-se quem você é, que é a vida e para que está nela.

E o mal é que enfrenta estes problemas em um mundo que a maior parte das vezes se lhe apresenta pouco amistoso, bastante hostil. Certamente a adolescência pode chegar a ser uma época de verdadeira angústia. E a medida que a maturidade se aproxima, a angústia aumenta. Te preocupa a possibilidade de tomar decisões equivocadas - a carreira, o matrimônio, o trabalho, etc. Duvida de sua capacidade para enfrentar todas as responsabilidades de um adulto maduro e responsável.

Por isto quer que te compreendam, que reconheçam seu valor, que se dêem conta de que é uma pessoa capaz de assumir responsabilidades. Mas os que te rodeiam não parecem muito dispostos a ajudá-lo.

Se tem treze anos, teus pais queixam-se de que é muito sensível, de que não se pode dizer-lhe nenhuma palavra sem que você se inflame como pólvora. Por outra parte, alegam que é pouco comunicativo, que não lhes conta nada e que sempre responde com monossílabos às suas perguntas. Possivelmente, você também se dá conta de que não é como os demais, todo amável e simpático como deveria ser, mas tem tantas coisas em que pensar que não lhe sobra tempo para suportar as “tontices” da família.

Se tem catorze, possivelmente já terá resolvido parte dos problemas que te preocupavam aos treze. Sua atitude frente a seus pais é mais serena, e também eles parecem compreendê-lo melhor; se esforçam em ajudá-lo mais e te criticam menos.

Aos quinze anos o problema se agrava outra vez. Teus pais se queixam de que quase não lhes dirige a palavra, de que você guarda tudo, de que se comporta como um mal educado e se veste de forma desalinhada. A verdade é que começas a sentir-se bastante independente. É certo que tens muitas coisas sobre as quais gostaria de dialogar, mas não com seus pais! Você começou a descobrir uma montanha de problemas da idade adulta que pouco a pouco estão aparecendo, e ao mesmo tempo se dá conta de suas próprias limitações para superá-los. Com a esperança de compreender melhor a você mesmo e aos que te rodeiam se tornou um pouco psicológico. Não desanimes; a maioria dos problemas que agora enfrenta desaparecerão no próximo ano.

Aos dezesseis as coisas mudam, você perceberá que a vida não é tão difícil como pensava. Terá aprendido a controlar melhor suas próprias emoções, e vai se sentir mais sociável e amistoso e tentará compreender o ponto de vista dos demais. Sentirá mais confiança em si mesmo, e isto fará ser possível opinar com melhor critérios os outros.

Terá alcançado a primeira fase da maturidade, e pode ser que isto faça que com que seus pais, ao perceberem que já não é tão criança, abram um pouco as mãos, o que motivará maior compreensão. Quando lhe expor um problema, pode confiar em que o tratarão como a um adulto. Pouco a pouco compreenderá que as restrições e proibições que lhe haviam imposto, em certo sentido eram necessárias, e você se sentirá agradecido pela maior margem de liberdade que lhe concedem. Ainda que seja difícil aceitar as proibições que todavia te impõem, pouco a pouco dará conta de que seus pais, no fundo, são bastante razoáveis, e de que se pode dialogar com eles. Trate de aceitar a distância que o separa deles. Não se arrependerá.

Talvez se sinta tentado a pensar que é demasiado difícil ser adolescente. Tem razão. Mas lembre-se que não é fácil ser pais de um adolescente.
 

O poder do hábito na formação do caráter

O poder do hábito na formação do caráter

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A tarefa mais importante que os pais devem desenvolver em relação a seus filhos é, sem dúvida, a formação de um caráter reto. “Um bom caráter é mais precioso que posses mundanas, e a obra de formá-lo é mais nobre obra na qual se possa empenhar os homens.” Mente, Caráter e Personalidade, vol. 2, p. 545
Uma Comissão Divina aos Pais - Deus tem dado aos pais o seu trabalho: formar o caráter dos filhos segundo o Modelo divino. Por Sua graça poderão realizar a tarefa; mas isso exigirá esforço paciente e consciencioso, não menos que firmeza e decisão para guiar a vontade e restringir as paixões.Signs of the Times, 24 de novembro de 1881.
A vida de Daniel é uma ilustração inspirada do que constitui a formação de um caráter santificado: “Os pais de Daniel haviam-no educado em sua infância em hábitos de estrita temperança. Haviam-lhe ensinado que se devia harmonizar em todos os seus hábitos com as leis da natureza; que a maneira por que ele comia e bebia tinha direta influência sobre sua natureza física, mental e moral, e que ele era responsável para com Deus por seus dons.” E.G. White, Temperança, pp. 190, 191
Há uma relação estreita entre o caráter e os hábitos.Uma vez formados, os hábitos tornam-se cada vez mais firmemente arraigados no caráter.” E. G. White, Manuscrito 69, 1897
A formação do caráter é como a construção de uma casa, onde cada tijolo é colocado cuidadosamente, sendo que cada tijolo representa um hábito. Podem ser hábitos bons ou maus. Muitas vezes observam-se rachaduras. É evidência de que os tijolos são de má qualidade ou foram mal colocados. Esses hábitos daninhos devem ser corrigidos, senão a casa cairá quando a tempestade da prova a açoitar.
Como se formam os maus hábitos?
É pela repetição de atos que se formam os hábitos e o caráter é confirmado.” E. G. White, Signs of the Times, 6 de agosto de 1912.
O que uma vez nos aventuramos a fazer, somos mais aptos para fazer outra vez.Orientação da Criança, p. 200.
Algumas atitudes equivocadas de nossos filhos podem nos parecer “inocentes” e até divertidas quando eles são pequenos, mas na realidade estão se formando hábitos que os destruirão. Devemos frear o quanto antes qualquer ato que mostre orgulho, esbanjamento, ostentação e egoísmo.
O que a criança vê e ouve produz impressões profundas na mente tenra que nenhuma circunstância posterior da vida poderá desfazer completamente. O intelecto está agora tomando forma e os afetos recebendo direção e força. Atos repetidos em dado sentido tornam-se hábitos. Esses podem ser modificados por uma educação severa, na vida posterior, mas raras vezes são mudados.E. G. White, Orientação da Criança, p. 200.
O tempo para estabelecer hábitos.
É em grande medida nos primeiros anos que o caráter é formado.” E. G. White, Christian Temperance and Bible Hygiene [Temperança Cristã e Higiene Bíblica], p. 45
Os filhos que em tenra idade receberam uma influência errônea do lar levarão consigo hábitos errôneos por toda a sua vida.
O Rei Saul representa um triste exemplo do poder dos maus hábitos adquiridos durante a primeira parte de sua vida, não havia aprendido a submeter-se a Deus, e quando ocupou a posição de rei, não tinha as faculdades frescas e livres para seguir um caminho reto. Por outro lado, “uma criança pode receber instrução religiosa saudável, mas se os pais, os professores ou os tutores permitem que seu caráter se torça devido a um mau hábito, esse hábito, se não é vencido, se converterá num poder predominante, e a criança está perdida.” E. G. White, Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 50
Alguns pais equivocadamente pensam que seus filhos são muito pequenos para corrigi-los e definir hábitos retos, mas quanto antes melhor. Este foi o erro de Eli, de não administrar sua casa desde cedo. Ele foi indulgente com seus filhos e com freqüência passou por alto as faltas e pecados em sua meninice, pensando que ao crescer melhorariam seu comportamento, mas equivocou-se. Suas tendências malignas foram fortalecidas e depois já era muito tarde. Uma declaração impressionante desta situação está em PP, na p. 625, 626: São muito novos para serem castigados. Esperemos que fiquem mais velhos, e possamos entender-nos com eles. Assim os maus hábitos são deixados a se fortalecerem até que se tornam uma segunda natureza. Os filhos crescem sem sujeição, com traços de caráter que são para eles uma maldição por toda a vida, e que podem reproduzir-se em outros.”
Os maus hábitos se formam mais facilmente que os bons.
O ser humano já nasce defeituoso, com tendências naturais a fazer o mal. É mais fácil para uma criança aprender coisas más que boas. “Os maus hábitos se acolhem mais facilmente no coração natural, e as coisas que se vêem e ouvem na infância e na meninice se imprimem profundamente na mente.” (Pacific Health Journal, setembro de 1897) Por exemplo, os primeiros hábitos que devem se formar na primeira infância têm a ver com os assuntos espirituais, higiênico-culturais, alimentares e de mesa. E geralmente é nessa etapa que mais facilmente se aprende a comer coisas que não são úteis (como sorvetes, batatas fritas, refrigerantes etc.) que comidas saudáveis. Por isso a importância de impressionar suas mentes educando-os exatamente no contrário ao mal. Isso não ocorre por acaso. Requer esforço, perseverança e paciência.
Na infância e mocidade, o caráter é extremamente impressionável. Deve ser adquirido então o domínio próprio. Exercem-se, no círculo de família, ao redor da mesa, influências cujos resultados são duradouros como a eternidade. Acima de quaisquer dotes naturais, os hábitos estabelecidos nos primeiros anos decidem se a pessoa será vitoriosa ou vencida na batalha da vida. O Desejado de Todas as Nações, p. 75.
Pais vigilantes
“Os hábitos de sobriedade, domínio próprio, economia, minuciosa atenção, conversa sadia e sensata, paciência e verdadeira cortesia não se formam sem vigilância diligente e contínua sobre o eu.” Orientação da Criança, p. 200.
Edison Choque Fernández
Ministério da Família - DSA

    

Superpai


SUPERPAI

Essa expressão pode evocar a figura de uma pessoa tipo Rambo, Sansão. No entanto, não é esse o enfoque que desejamos dar. Não é também a figura de um homem herói, invulnerável, um verdadeiro deus na Terra.

O que pretendemos mostrar como superpai é um homem que pode ser rico ou pobre; pode ter grande cultura ou ser um iletrado; pode morar numa grande cidade ou viver no anonimato de uma ilha distante, isolado de quase todos.

O superpai é simplesmente um homem. Um homem como qualquer outro, que ri, chora, se deleita na contemplação da natureza – num belo pôr-de-sol, na quietude de um lago, no sorriso de uma criança, na chuva fininha lá fora.

O superpai é alguém que trabalha duro, de sol a sol, para oferecer à sua família o alimento, o abrigo, o agasalho, os estudos dos filhos.

O superpai nem sempre pode dar tudo o que seus filhos querem, mas o que tem é deles, inclusive ele mesmo, e isso faz toda a diferença.

O superpai é um homem que encontra tempo, não muito, para estar com sua família; tem disposição para ouvir, sentir, cuidar, tocar, caminhar ao lado espontaneamente.

O superpai, às vezes, faz coisas de que se arrepende. Por exemplo, perde a paciência diante da teimosia do filho, levanta a voz para repreender o adolescente que chegou tarde em casa, corrige de maneira irritada os pequenos que disputavam o mesmo brinquedo, mas, refletindo depois em suas atitudes, tem a nobreza de reconhecer sua falta e, olhando diretamente nos olhos dos filhos, pedir-lhes desculpas, e depois os abraçar, beijar e orar com eles.

O superpai ama profundamente a mãe dos seus filhos e é fiel a ela. Ele se envolve nas lides domésticas, é carinhoso e gentil em atitudes dentro e fora de casa. Os filhos sabem que entre eles existe um sincero e puro amor.

O superpai é um autêntico modelo do verdadeiro cristianismo testemunhado aos filhos e à comunidade. É alguém que sabe estabelecer o ritmo de espiritualidade dentro de sua casa e o faz amavelmente, sem farisaísmo ou pressão, como um homem de caráter varonil e de paixões controladas.

O superpai representa um legislador dentro de sua casa e tem todos os membros da família centralizados nele como verdadeiro sacerdote, intercedendo e confessando diante de Deus, tanto os seus pecados quanto os de sua casa, os conhecidos como os secretos.

O superpai não confia em suas próprias forças, pois sabe que é simplesmente um homem falível, por isso, se apóia na força do Altíssimo. Ele toma a Palavra de Deus como sua conselheira, a oração como seu escudo e tem os anjos como cooperadores em sua jornada.

Quem sabe, diante desse arrazoado, você esteja se perguntando: É possível ser um superpai nesta sociedade pós-moderna?

Seguindo o pensamento de Charles R. Swindoll, em A Família Forte, perguntamos: Como romper com esse sistema que começou com a Revolução Industrial, tirando as pessoas da vida tranqüila e pacata em que viviam, para colocá-las apinhadas em cidades superpovoadas?

Como manter o mesmo relacionamento familiar agora, vivendo em apartamentos minúsculos, quando o pai e a mãe têm que sair ainda de madrugada para trabalhar em fábricas ou em grandes indústrias como verdadeiros robôs?

Parece mesmo impossível, pois nossa sociedade criou um outro modelo de pai – o pai urbano – aquele que sai de casa cedo e volta tarde da noite. É o pai-sombra. Ele só vê os filhos dormindo e, acordados, somente no final de semana, quando não faz horas extras.

Diante desse quadro, o que faz o sistema? Para compensar a ausência, encoraja os pais a dar todas aquelas coisas que eles mesmos nunca tiveram, mas sonharam possuir. Então, enchem os filhos de brinquedos eletrônicos, roupas de grife, título de sócio em algum clube, boas escolas, cursos especiais de natação, línguas, música etc. Procuram substituir essa ausência através dos bens materiais, uma boa casa, uma TV para cada um, inclusive uma Home Theater, cartões de crédito, computadores, celulares... e a lista continua.

Infelizmente, temos que admitir que nada disso substitui a presença do pai. Onde estão aqueles momentos mágicos quando os filhos aprendiam aos pés de seus pais? Onde foi parar aquela agradável companhia masculina em casa quando toda a família se reunia em descontração e relax? Onde os filhos vão desfrutar a segurança e o sentimento de integridade que os mais velhos transferiam para os mais jovens? Será que tudo isso se perdeu em meio à balbúrdia social em que vivemos?

Cremos que precisamos nos mobilizar e começar já uma nova revolução. A Revolução do Pai Presente. Precisamos dizer “não” ao sistema que empurra os pais para longe de suas famílias, longe daqueles a quem mais amam – filhos e esposa.

É necessário compreender que os filhos precisam da presença do pai enquanto ele está vivo. Eles precisam da sua influência na tomada de decisões importantes da vida. Você, pai, precisa estar ao lado deles e ser essas ocasiões as lembranças mais agradáveis que eles terão de você.

Querido papai, sua família não espera que você seja um modelo de perfeição, um super-herói em todas as áreas. Não! Não! A sua família quer apenas VOCÊ, sem maquiagem ou máscara. Sua família quer ouvir sua voz, receber seu sorriso, sentir sua presença, contar com suas palavras de apoio, de ânimo, de coragem. Sua família quer seu envolvimento, sua participação, suas orações.

Peça a Deus que o ajude a ser um superpai sendo, simplesmente, PAI.


Odiléia Lindquist é editora associada de Livros Didáticos da Casa Publicadora Brasileira.
Fonte: Revista Adventista, 2005, Casa Publicadora Brasileira

Seres espaciais invadem a Terra


SERES ESPACIAIS INVADEM  A TERRA


 INTRODUÇÃO





No início da Segunda Guerra Mundial, a Ilha de Guam foi atacada pelos japoneses. Alguns soldados americanos trataram de esconder-se em cavernas, nas selvas daquela pequena ilha, cuja área era de aproximadamente 30 Km quadrados.



Todos foram finalmente capturados, com exceção de apenas um jovem americano. Depois que cessaram as hostilidades, este jovem, chamado Sneed, escreveu um livro, ao qual deu o título “Robson Crusoé, Marinha dos Estados Unidos”, onde relatou a sua fantástica experiência, como passou vários meses escondido, vagando pela ilha, tentando escapar dos japoneses.



Seu último ano ali foi passado em uma pequena caverna, próxima a uma elevação, donde podia avistar o Oceano Pacífico. Ele contou como todos os dias, sem faltar um, praticava os sinais do código da Marinha, utilizando um pedacinho de espelho quebrado que conseguira salvar. Seus olhos constantemente vasculhavam a extensa área do mar, em busca de um barco americano que pudesse tirá-lo daquela ilha.



Passaram-se os meses. Um dia, estando na parte alta da colina, ele viu à distância, um barco que levava a bandeira americana e que se aproximava da ilha. Que emoção sentiu naquele momento! Rapidamente tomou seu pedaço de espelho e começou a fazer sinais que representavam palavras, explicando que era o único americano sobrevivente na ilha e pedindo que o tirassem dali antes de iniciarem o seu ataque.



Ele sabia que após o ataque não sobraria muito da ilha. Os americanos a bordo estavam um tanto incrédulos, mas resolveram enviar um barquinho. Usando seus binóculos de longo alcance, observaram quando Sneed correu até a praia. O barco o resgatou antes do início do ataque.



I -      RESGATE  I





Nós os filhos de Deus estamos passando por experiência semelhante, estamos refugiados em território ocupado pelo inimigo. Mas virá o dia da grande invasão. O líder Jesus Cristo em breve aparecerá, seres espaciais invadirão este planeta para resgatar o fiel povo de Deus.



O mundo passa por momentos difíceis, e dias duros virão pela frente. A terra hoje é um lugar perigoso em muitos aspectos. Mas antes que Deus comece a preparar a Sua invasão nesta terra, Ele prepara um lugar especial para todos nós.



São João  14: 1-3.  -  Que linda promessa, é Deus dizendo: Não fiquem com os vossos corações tristes, chorosos, não se apavorem com o que está acontecendo no mundo, Eu estou preparando um lugar especial para todos vocês, vocês são os meus filhos, Eu os amo muito, e quero tê-los para sempre ao meu lado.



Uma prova disto diz Cristo: É Enoque, Moisés, estes já estão comigo, ele são o símbolo da multidão que se unirá  a eles quando Eu for buscá-los.



II -       RESGATE II



São Mateus 24:31



1.         Jesus vem com seus anjos, com poder e grande glória, e vai levar-nos para a Sua casa. Jesus volta para resgatar-nos desta terra corrupta, difícil.



2.         Jesus vai transformar-nos! Ressuscitaremos e num abrir e fechar de olhos seremos transformados.



3.         Jesus vai tirar a pedra, assim como mandou tirar a pedra para Lázaro ressuscitar, Jesus vai tirar a pedra do pecado, da dor, da morte. Satanás não vai mais Ter influência sobre a nossa vida com seus enganos e tentações.



4.         Receberemos um novo corpo.



5.         Jesus virá para julgar. Hoje músicas são feitas para zombar, escarnecer o nome de Deus, filmes são produzidos contrariando os princípios Bíblicos. Ele vem para julgar, mas vem também para conceder eternidade àqueles que hoje lutam por ela.



III -     RESGATE  III





Quando Jesus volta haverá apenas dois grupos de pessoas.



1.         Os justos vivos  e justos mortos.



2.         Os ímpios vivos  e ímpios mortos.



O que vai acontecer com estes dois grupos!  I Tes.  4:16 (ler).



Em um cemitério da Inglaterra há uma velha tumba com uma mensagem muito significativa. Nela está a representação de uma porta, na qual o  escultor colocou uma fechadura. Na fechadura há uma chave, e segurando a chave está a mão de um anjo. A outra mão está levantada para dar sombra a seus olhos, e ele está olhando fixamente para cima. Abaixo desta escultura estão as simples mas profundas palavras:  Até que Ele venha.



A mensagem é clara, quando Jesus voltar os anjos virão à Sua frente e trarão das sepulturas aqueles que dormem, e os que dormem em Cristo ressuscitarão primeiro, e serão levados para os céus com os justos vivos. Em Apocalipse 20:4, lemos que os salvos viverão e reinarão com Cristo durante mil anos.



E os ímpios?     -  Infelizmente nem todos estão preparados para o encontro com Jesus, além disso, nem todos os que viveram e morreram durante os séculos da história deste mundo foram servos do Senhor e nem se prepararam para o Seu reino. Os que estiverem vivos por ocasião da volta de Jesus não suportarão a Sua glória, desmaiarão diante do poder de Deus.



IV -     RESGATE FINAL



Houve silêncio no céu. Por quê? “Quando vier o Filho do homem na Sua majestade e todos os anjos com Ele, então Se assentará no trono da Sua glória.” Mt.25:31.



Silêncio no céu por uma semana, ou sete dias, justamente antes da volta de Jesus, neste período todos os sinais e eventos finais estarão no passado. No momento em que o céu se recolher como um livro, no momento em que o Senhor tiver a Terra em Suas mãos, naquele momento o Filho de Deus apontará nas nuvens dos céus. Será o evento final da História do mundo.



Estamos nós preparados para a volta de Jesus?  Podemos ver que estamos vivendo nos últimos dias da história da Terra? Tudo indica pela cronologia Divina que resta pouco tempo para o retorno de Cristo  -  “Prepara-te para te encontrares com o teu Deus”.



Se Jesus chegasse agora, estaria eu salvo?



Apelo – Hino número 128, do hinário Adventista. -  Faça um apelo em cima da letra deste hino, e peça para alguém cantar. Convide a igreja a fazer uma entrega a Cristo.







 


 

sábado, 14 de abril de 2012

Como melhorar e criar sermões


O QUE É UM SERMÃO




“Trinta minutos capazes de ressuscitar os mortos.” (Bruskins).

É mais do que dizer alguma coisa, é fazer alguma coisa, ao pregador e ao povo.  Se isso não acontecesse a mensagem é um fracasso.

A palavra sermão diz-se que significa IMPULSO.

É mais do que um discurso acerca de Deus, é mais do que o desenvolvimento de um pensamento teológico: é o fluir de uma vida.  Deve ser o apelo do Todo-Poderoso aos filhos e filhas de uma raça perdida.

Os sermões são ferramentas variadas que atendem às necessidades específicas.

O sermão é o pregador em dia.  Deve Ter um objetivo. É a pregação da Palavra de Deus e não as opiniões e tradições dos homens, não fábulas aprazíveis ou histórias sensacionais.  Deve ensinar verdades práticas, o amor e o poder de Jesus Cristo.



O tema maravilhoso: A Segunda Vinda do Filho do Homem.
O tema para qualquer situação e lugar: Jesus.



Dois sentidos bíblicos: Kerigma - anunciar, proclamar (na praça).
                                   Didaké - ensinar, instruir.



Pattison: Verdade que persuade.
Blackwood: Verdade que satisfaz necessidades.
Brooks: A comunicação da verdade por uma personalidade.



O sermão não é para  promover o pregador, mas o assunto da Mensagem de Jesus.





o uso do púlpito




“O púlpito é a glória do pastor”.  Disse alguém.

O púlpito adventista é para anunciar as boas novas da salvação em Jesus, ensinar as verdades das Escrituras e guiar o povo ao cumprimento da missão Evangélica.

O púlpito não é lugar de brincadeira e pilhérias.  Não deve ser usado levianamente ou despreparadamente.  Não é lugar para ofensas e acerto de contas pessoais.  Não deve ser usado para criticar pessoas.  Não é lugar para desabafo de emoções reprimidas de ira, desgosto, rixas e revanches, mas nele pode extravasar o coração rendido a Deus para cativar corações para Deus.  É um lugar de equilíbrio entre sentimento e razão.  Sermões muito sentimentais têm efeito questionável.  Ao ocupá-lo, deve-se estar descansado, nunca desanimado e jamais em pecado.  Antes de subir ao púlpito é propiciada ocasião de colocar a vida em dia com Deus e a seguir ordená-la perante Ele.  Nem sempre um sermão pode agradar, mas deve sempre semear a verdade, compungir o coração ou convencer da verdade.  Quem sobe ao púlpito assume a posição de porta voz do Espírito de Deus.  Cuidar com gírias e expressões pesadas.  O púlpito não é para a defesa própria ou condenação dos outros.  Nele não se deve ser longo para não cansar, não atrasar para não aborrecer e não abreviar demais para não ser insuficiente.  Não debata quando for interpelado no púlpito por um ouvinte, mas disponha-se a tratar do assunto outra hora.  Seja sincero.  Não tenha medo.  Não se envergonhe.  Diga o que Deus o impressionou a dizer.  E “ai de nós se não pregarmos o Evangelho”. (TEXTO PARA DISCUSSÃO_





pontos importantes




O pregador é um homem com a vida em dia.  Tudo nele fala de uma forma positiva ou negativa.  Seu interior e exterior devem ser de um nível mais elevado.  Deve estar asseado, roupas bem cuidadas, passadas, unhas limpas e aparadas, sapatos limpos, cabelos e barba aparados ou cortados, dentes cuidados e limpos.  Bíblias rasgadas e sujas desrecomendam o pregador.  Manuseie a Bíblia com dignidade sem açoitá-la ou esmurrá-la.  Não socar o púlpito.  Não apontar insistentemente o púlpito nem olhar fixamente para um ponto ou pessoa da congregação.  Não olhar para o infinito mas pousar normalmente os olhos acompanhando a reação dos ouvintes.  Não debruçar-se no púlpito descansando sobre ele nem postar-se em repouso sobre uma perna só.  Não gesticular em demasia mas ajustar o movimento dos braços e mãos ao significado do que se diz.  Evitar balançar-se ou andar sem sentido sobre a plataforma.  Não ficar de pés juntos com em posição de sentido nem muito abertos.  Não cruzar as pernas ao sentar nem abri-las demais.  Mulheres devem usar vestidos um pouco mais longos e roupas o mais compostas possível.

VOZ: A voz deve ser ajustada de acordo com a necessidade da congregação no que se refere ao volume.  A expressão da voz deve ser  adequada ao assunto. De acordo com o relato ou intenção do pregador de chamar atenção para algum ponto, ela deve ser: forte, suave, alta, baixa, sentimental, etc.  A modulação é importante para que a congregação não se canse.

TEMAS: Devem ser de acordo com a congregação ajustando-se o assunto às necessidades dos que ouvem.





recursos do pregador


IMAGINAÇÃO: “O pregador sem imaginação é o mesmo que um cantor sem voz, ou um pintor cego, ou um músico completamente surdo.” (S. Bueno).

ILUMINAÇÃO: Criação de idéias, figuras, expressões e aproveitamento das circunstâncias.
Figuras retóricas e de pensamento.
Ilustrações visuais e descritas.





ferramentas


A Bíblia, livros do Espírito de Profecia, Chave e Concordância Bíblica, Dicionários, Comentários Bíblicos, Recursos da Lingüística, Exegese e Hermenêutica.  Meditação.  Oração.  O Poder do Espírito Santo.  Outros.




a autoridade bíblica


1 - Sermão Bíblico Direto.  (textual) e (expositivo).
2 - Sermão Bíblico Indireto. (temático).
3 - Casual
4 - Combinado.




pregação bíblica


I -        1. É um sermão baseado numa passagem bíblica, quer curta, quer longa.
            2. Busca aprender o significado básico, primário da passagem.
            3. Relaciona o significado com o contexto da passagem.
            4.Aprofunda-se para que a infinita, universal verdade brote da passagem.
            5. Organiza essas verdades firmemente em torno de um tema central.
            6. Usa os elementos retóricos de       explanação.
                                                                       argumentação
                                                                       ilustração
                                                                       aplicação para familiarizar o ouvinte com a passagem.
            7. Procura persuadir o ouvinte a obedecer à verdade da passagem.

Isto é o resumo do que Farie D. Whitesell apresenta em seu livro Power in Expository Preaching (Westwod - N. J. Revell- 1963).



A pregação bíblica é a comunicação falada da verdade divina e seu propósito é a perrsuação.





II - A AUTORIDADE DA PREGAÇÃO BÍBLICA

H. C. Brown Jr., em seu livro A Quest for Reformation in Preaching, diz de modo muito enfático que a autoridade de um sermão está no uso da Bíblia.
“Desde que o único documento autêntico para um conteúdo autorizado acerca da revelação pessoal de Deus é a Bíblia, a tarefa do pregador é usar corretamente a Bíblia na preparação e na pregação do sermão.” (p. 35).




III - CLASSIFICAÇÃO DOS SERMÕES À BASE DO USO DA BÍBLIA

H. C. Brown Jr. em seu pequeno livro Sermon Analysis for Pulpit Power (Broadman Press, Nashville, Tennessee - 1971) classifica os sermões em graus ou níveis de Autoridade Bíblica.



1. SERMÃO BÍBLICO DIRETO

Ele diz o mesmo que a passagem.
Exemplos: Motivação Múltipla - Wilber Alexander.
O sermão é sobre a conveniente motivação do discipulado cristão.
Texto usado: II Coríntios 5:14, 15 e 21.
(14) Porque o amor de Cristo nos constrange; porque consideramos que se um morreu por todos, logo todos morreram.
(15) E que Ele morreu por todos, para que aqueles que vivem, doravante não vivam para si mesmos, mas para Aquele que morreu por eles, e ressuscitou.
(21) Porque Ele se fez pecado por nós.  Àquele que não conheceu pecado; para que por Ele pudéssemos ser feitos justiça de Deus.



Dr. Charles  Koller - Disse: “A única pregação de valor do púlpito cristão é a pregação expositiva”.





Sermão expositivo - Definição:
Veja: Bibliografia do Curso P. E.
A Treatise of Homiletics (Kidder).
Homiletics and Pastoral Theology (Shedd).
A Treatise on the Preparation and Delivery of Sermons (Broadus) 1889.






2. SERMÃO BÍBLICO INDIRETO

O pregador parte da idéia central da passagem.
O pregador podeadicionar, suplementar, expandir, reduzir, comparar, contrastar, mas deve estar seguro de que não faz violência à verdade do texto.
Exemplos: A Luz do Mundo.
Este sermão é sobre as maneiras pelas quais um cristão pode apresentar ao mundo o poder do Evangelho.
Texto usado: Mt 5:14-16.
(14) Vós sois a luz do mundo.   Não se pode esconder uma cidade edificada sobre o monte.
(15) Nem se acende uma vela, e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos os que estão dentro da casa.
(16) Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.

Implicações: A luz pode significar uma porção de coisas e o pregador pode desenvolver muitos pensamentos que não estão explicitamente declarados na própria passagem.





Blackwood comenta que os maiores pregadores do mundo têm sido temáticos.  Veja: “A Preparação de Sermões”. por Blackwood.

Harry Emerson Fosdick: Pai do método temático dos tempos modernos.





3 . SERMÃO BÍBLICO CASUAL

Nele o pregador faz uso livre da Bíblia.
Exemplos:       Âncoras da Alma - por James S. Stewart.
                        Primeira âncora: Freqüência à igreja.
                        Segunda âncora: Laços e afeições domésticos.
                        Terceira âncora: A Bíblia.
                        Quarta âncora: Oração.
                       
Agora demos uma olhada no texto original.
Texto usado: Atos 27:29.
“E receosos de que fôssemos atirados contra lugares rochosos, lançaram na popa quatro âncoras, e oravam para que rompesse o dia.”
A conclusão óbvia é que este sermão não tem senão pouca autoridade bíblica.



4. COMBINAÇÃO DE SERMÃO BÍBLICO (ou Sermão Bíblico Combinado)

Em uma combinação usa-se os três tipos acima descritos.



5. SERMÃO BÍBLICO CORROMPIDO

Neste tipo de sermão o pregador abusa da Bíblia por interpretação descuidada, deturpando, pervertendo doutrinas para acomodar crenças denominacionais.
Exemplo:        A Liberdade da Cruz
                        Texto usado: Colossenses 2:14.
“Tendo cancelado o escrito de dívida , que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz.

O pregador diz que a Lei de Deus desapareceu na cruz do Calvário e hoje os crentes estão sob a liberdade da graça.





IV - O PROCEDIMENTO NA PREPARAÇÃO DE UM SERMÃO BÍBLICO

Donald Miller em seu livro The Way to Biblical Preaching (Abingdon Press - New York - 1957) apresenta a sugestão que é sumarizada abaixo.

A - INVESTIGAÇÃO é o primeiro passo (Exegese).

a. Contexto bíblico
b. contexto do livro
c. Contexto imediato - o capítulo ou porção à qual pertence a passagem.
d. O conteúdo da própria passagem.
            · não se dirija a comentários.
            · leia a passagem várias vezes.
            · leia-a em diferentes traduções.



B - INTERPRETAÇÃO é o segundo passo (Hermenêutica).
Você deve responder algumas perguntas:

a. Qual o significado do texto para os leitores originais?
b. O que o autor desejava dizer à sua congregação?
c. Ambiente histórico.



C - APLICAÇÃO é o terceiro passo (Homilética).
O pregador deve responder às perguntas:

a. O que o texto me diz hoje?
b. Que advertência, promessa, ensino, etc, o texto tem para os ouvintes de minha congregação?  Para o nosso mundo presente?



H. C. Brown Jr. no livro Sermon Analysis for Pulpit Power (referência dada antes) adiciona alguns proveitosos comentários sobre o método apresentado por Donald G. Miller:


1 - No estudo bíblico para a preparação do sermão, a primeira tarefa é localizar o texto para a ocasião.  A idéia original e o texto são os mesmos.


CENTELHA MOTIVACIONAL

A idéia do sermão, todavia, pode começar em uma estrutura não bíblica, conforme as necessidades do povo, um planejado programa de pregação, a vida e experiências do pregador, ou lampejo de discernimento ou inspiração.



2 - Após Ter a idéia original e o texto, leia o texto repetidamente em sua tradução bíblica favorita.
Texto e idéia - Não há substituto para o conhecimento exato do que o seu texto diz.
Em seguida, leia seu texto repetidas vezes em um número de outras versões bíblicas.

Várias versões contêm diferentes ênfases.




3 - Pense, medite, e pregue sobre o seu texto.
· Viva com o seu texto até que ele viva com você.
· Sature-se com o texto.





HERMENÊUTICA


4 - Interprete o texto para si mesmo.
Faça isso afirmando por escrito o que você crê ser o significado de cada verso.
Tente também afirmar o significado de seu texto fraseando tal significado em uma curta sentença declarativa.

5 - Finalmente, volte-se para os melhores livros de pesquisa disponíveis.





V - DEZ DIRETRIZES PARA A CONSTRUÇÃO DO ESQUELETO


1.      O Texto Bíblico.
2.      A idéia central do texto.  (Ela está escrita sempre no tempo passado-pretérito).
3.      O tema ou assunto tirado do texto.
4.      A tese.  (É uma afirmação no tempo presente da idéia central do texto).
5.      O propósito.  (O objetivo do texto escriturístico).
6.      Os pontos do corpo do sermão, extraído simultaneamente do título e do texto.
7.      A conclusão.
8.      O apelo.
9.      A introdução.
10.  O título.  (A essência ou total dos quatro primeiros ítens).




UM SERMÃO COMUNICA:
7% Palavras.
38% Maneiras de Pregar.
55%  Expressão da face e movimentos corporais.
(O Ministério, Out / 89).







É FÁCIL FAZER UM SERMÃO!





1. Você precisa estar entusiasmado com a VERDADE.  O entusiasmado é 50% do sermão!



2. Você precisa saber O QUE pregar:

a. Veja a necessidade da congregação.

b. Anote as datas especiais.

c. Observe o calendário homilético (se houver).

d. Registre sua centelha inspirada.



3. Pesquise o texto sozinho:

a. Investigue-o.

b. Interprete-o.

c. Aplique-o.



4. Use as ferramentas do sermão: Dicionários, comentários, etc.



5. Faça as perguntas ao sermão de acordo com o seu assunto e objetivo: Como? Quando? Quem?  Por que? Onde? etc.



6. Tendo o assunto geral e específico defina o seu objetivo geral e específico.



7. Agora, esboce seu sermão estabelecendo os pontos principais ou as teses do sermão (I, II, III, IV, etc).



8. Desenvolva as teses usando ilustrações, conclusões e apelos parciais.



9. Cuide com a seqüência lógica do esboço fazendo ligação entre as partes.



10. Elabore a sua conclusão:

a. Resumo da mensagem.

b. Exemplo testemunho, etc.

c. Apelo - NÃO DEIXAR DE FAZER JAMAIS!



11. Pôr fim, faça sua introdução que objetiva:

a. Estabelecer terreno comum com os ouvintes.

b. Despertar o interesse.

c. Introduzir o assunto de forma aceitável.



12. Revise tudo o que você fez e com o mesmo zelo e espírito de oração que o dirigiu até aqui, apare as arestas, aperfeiçoe as ilustrações, etc.



LEMBRES-SE: Se você achar que não ficou muito artístico, considere que “um sermão não é uma obra de arte para ser contemplada mas um pedaço de pão para ser comido”.  No mínimo faça-o atraente, nutritivo e gostoso.  Alimente as ovelhas.



(Pontos para discussão)

  Pr. Demóstenes

pregação expositiva




PROPÓSITOS GERAIS:

1. Formação de Caracteres

2. Relacionar, Confrontar a Palavra com a Vida Diária.

3. Orientar a Conduta.

4. Promover Informação e Conhecimento.

5. Esclarecer os Deveres do Homem.

6. Promover Instrução Espiritual.



PROPÓSITOS ESPECÍFICOS:

1. Sarar Corações Feridos.

2. Fazer Consciência no Homem da Presença Divina.

3. Desenvolver Consciência Social.

4. Fazer o Homem Consciência da sua Alma.

5. Demonstrar no Homem a sua Necessidade Espiritual.

6. Despertar a Manifestação da Graça Cristã em Todos.

7. Combater o Erro.

8. Explicar as Verdades Bíblicas.

9. Promover Comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.



CONCLUSÃO:

Entendendo a importância da Pregação Expositiva e a função vital da presença  e poder do Espírito Santo na vida e mente do pregador e perante esses sagrados propósitos da Mensagem bíblica, poderemos concluir e sentir quão santa e sublime é a OBRA DO PREGADOR CRISTÃO:

1. Como ele desperta a vontade (Apóstolo).

2. Como ele aprova as consciências (Profeta).

3. Como ele cativa os corações (Evangelista).

4. Como ele cuida das almas (Pastor).

5. Como ele informa às mentes (Professor).



Paulo - Atos 20:24-27.



CARACTERÍSTICAS DE UMA PREGAÇÃO:
1. Unidade: Coordenação de partes de um trabalho artístico.
2. Coerência: Não Ter pontos contraditórios.
3. Proporção: Tempo suficiente para cada parte.
4. Escriturística: Com base na Escritura.
5. Construtiva: Benéfica edificante.
6. Persuasiva: Convincente.
7. Direta:

8. Pessoal:   Que atinja as necessidades pessoais com as quais estamos envolvidos.



PROCESSOS RETÓRICOS NA FORMAÇÃO DE UM SERMÃO:

Narração
Interpretação
Ilustração
Aplicação
Argumentação
Exortação



DEFINIÇÃO:



T. Harwood Pattison - (Verdade que persuade).

Pregação é a comunicação falada da verdade com vistos a persuadir.



H. Ward Beecher - Contrasta o ensino com a pregação e diz: O ensino imparte o conhecimento.  A pregação transforma vidas.



Andrew W. Blackwood - (Verdade que satisfaz necessidades).

Pregação é a verdade divina expressa por uma personalidade escolhida para satisfazer as necessidades humanas.



Phillips Brooks - (Verdade e personalidade).

(Conferência de Ysle)
Pregação é a comunicação da verdade de um homem para os homens.  Dois elementos envolvidos na pregação:  “Verdade e Personalidade”.


A verdade que proclama é a que se vive.  “De um homem para os homens” = Transmissão de uma experiência pessoal.





o ministério do pregador




O PREGADOR É:



I - Um Mordomo: Mensagem e Autoridade.

II - Um Arauto: Proclamação e Apelo.

III - Testemunho: Experiência e Humildade.

IV - Um Pai: Amor e Bondade.

V - Um Servo: Poder e Motivo (razão).



I - Mordomo: Não é um profeta nem um apóstolo: Êx 7; Êx 4; Dt 18; Lc 9:1, 2:10.  Ref. bíblica para Mordomo: 1Co 4:1,2.  No Velho Testamento: Gn 41, 43, 44; Is 22:15. Dn 1:8-16.

Lc 8:3; Mt 20:1,8; Lc 16:1-9.

1Co 9:16,17: Fidelidade do Mordomo.



II - Arauto: Ref. bílbica:

1Co 1:21,23 - keryssomem.

1Tm 2:7; 2Tm 1:11 - keryx-kerysso...

V. T.: Gn 41:43; Et 6; Dn 3.

N. T.: Mc 1:2.



III - Testemunha: Ref. bíblica: At 20:24,31;  2Jo 15:26,27.

Experiência: V. T.: Jr 32; Rt 4; Jr 29 (Deus).  N.T.: Jo 1:32; 3:11-13; Rm 1:9; Fl 1:8.  Ref.: At  26 (Quando Paulo tornou-se testemunha).

Humildade: Jo 1:7,8,15,19,35-42; Jo 3:25-30.



IV - Pai: Mt 23:6-9 (explique).

Ref. bíblica: 1Co 4:14,15.

Características: Mt 11:29; Jo 2:25; 1Co 4:21; 1Co 4:16; Rm 10:1.

V - Servo: Ref. bíblica:

1Co 3:5, Diácono, ministro, servo, servente.

Serviço voluntário: Lc 10:40, Jo 12:2; Mc 15:41.

Cumprindo ordens: Mt 22:13; Jo 2:5,9; Rm 13:4.

Poder: 1Co 1:17; 2:5.

Motivo: 1Co 1:29-31.